Jamais seria parnasiano
Não poderia jamais ser parnasiano. A minha mente flutua demais para ser
[contida.
Contida em normativas humanas, tradições e coisas afins que afligem a
[vida.
Acredito eu que, o motivo do meu coração é movimentar-se dentro de
[quem Ele é.
Sim, falo de Deus. Mas não de qualquer divindade, mas daquele que é.
A Santíssima Trindade das Escrituras. O único que, ao falar de si, diz
["Eu Sou".
Meu coração, criado por Ele, só poderia descansar naquele que me [formou.
Que quero, portanto, dizer?
Não me basta escrever por simples prazer.
Procuro, porém, a devoção que Sua Palavra me revela,
me deixar guiar por ela e, através dela, minha alma seja velada.
Velada por tamanha graça, velada por tamanho sentido de ser.
Não está a verdade somente na forma ou na matéria,
ou no tempo que, implacavelmente, prossegue sempre em frente.
Está a verdade em contemplar tais coisas com alegria,
vendo-as em conjunto e estando plenamente coerente.
Coerente com Ele, aquele que tudo criou e não deseja que vejamos em [parte,
mas vejamos o todo em seus aspectos, pois viver é uma arte.
E a arte é a representação da obra prima que o próprio Deus é baluarte.