rios de mim mesmo

teu beijo é a tinta

que carrego, tinta

que descarrego de um

jeito meio torto, angustiados

momentos de desapego, beijo

estigma, beijo que ainda

soletro aqui dentro, justo

na hora que ia dizer seu

seu nome, aquela chuva

ás quatro da tarde, o trovão

que trancou, longe de tua

canção, escrevi sem parar

noite a dentro, agora que

sou noite, compreendo o seu

sofrimento, compreendo os

dias sem cor, o ruíndo de tua

pele, eu não sabia do sangue,

de como a vida se desdobra, agora

vejo o perdão na usa face, e suas

mãos rios de mim mesmo nesse

poema que escrevo

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 13/08/2017
Código do texto: T6082915
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.