rios de mim mesmo
teu beijo é a tinta
que carrego, tinta
que descarrego de um
jeito meio torto, angustiados
momentos de desapego, beijo
estigma, beijo que ainda
soletro aqui dentro, justo
na hora que ia dizer seu
seu nome, aquela chuva
ás quatro da tarde, o trovão
que trancou, longe de tua
canção, escrevi sem parar
noite a dentro, agora que
sou noite, compreendo o seu
sofrimento, compreendo os
dias sem cor, o ruíndo de tua
pele, eu não sabia do sangue,
de como a vida se desdobra, agora
vejo o perdão na usa face, e suas
mãos rios de mim mesmo nesse
poema que escrevo