Feliz tristeza
Escrevo sob linhas da imaginação,
percorro os pontos mais escondidos,
os buracos mais submersos,
o inconstante da solidão.
E transcrevo!
Idéias e póstumas,
teoremas, diagramas, poemas.
Quando encontro o ponto fatídico da tristeza,
penso agora que não é um martílio,
é sim uma dádiva,
pois posso escrever sem culpa,
sem medos, sem receios.
Fiz da tristeza minha alegria,
mas não é a única.
Na felicidade tenho tudo,
e na tristeza, tenho minha poesia.