Há muita poesia
Em todas as esquinas me perco,
Quero me perder e me perderei
Ignorando realmente se os meus bolsos
Estão furados, só vendo-me louco
O bastante para estar perdido,
E sugado por uma mulher qualquer
Destruída em apertos eretos.
Nas conversas noturnas dos amigos
Entre sangues, álcool, espíritos e fumaça
Acabo fodendo meu prêmio pobre
Carecendo de tombos ásperos de pactos
Destilados infinitos no vivo!
Seios enormes de tamanho e cor de esdrúxula
Noite!
Comeria até derreter na boca dos demônios...
Mas... não diga.
Tenho intercessões tensas em mim;
Detono porque não sei nada e bato as
Asas da paixão;
Não me julgue, querida, se te criei lágrimas.
É que ainda tenho muito que explodir
E vomitar.