ENTRE OS QUE PARTEM
Noite entre os que partem resignados
Não com desespero
Nem com punhos cerrados
Não com lamento
Nem nada que me inspire desprezo
Apenas o semblante cândido
De quem nada tem
Nem treme diante do Barqueiro
Longa sucessão de esperas
Que esvaziam
O invólucro de seus conflitos
Cúmulos
Dessa estação que não sabe morrer
Entregue às rotinas
Familiares às retinas
Meu itinerário entre os que perdem
A cara imagem de quem foram
As excêntricas trevas de saber-se aqui
No coletivo que jamais comporta
O singular
Noite em que desperto para um fim
Lá fora a comoção ganha mais vozes
E às vezes
Em tempos de convulsão
O medo quer nutrir sorrisos
Noite que exala
Das almas em sutil tormento
Prelúdio do ignoto domingo
Que se perde entre saldos e faturas
Saltos e procuras
Água sem rumo no curso dos séculos
Intempéries
Traduzidas por mais um
Contratempo
.
Noite entre os que partem resignados
Não com desespero
Nem com punhos cerrados
Não com lamento
Nem nada que me inspire desprezo
Apenas o semblante cândido
De quem nada tem
Nem treme diante do Barqueiro
Longa sucessão de esperas
Que esvaziam
O invólucro de seus conflitos
Cúmulos
Dessa estação que não sabe morrer
Entregue às rotinas
Familiares às retinas
Meu itinerário entre os que perdem
A cara imagem de quem foram
As excêntricas trevas de saber-se aqui
No coletivo que jamais comporta
O singular
Noite em que desperto para um fim
Lá fora a comoção ganha mais vozes
E às vezes
Em tempos de convulsão
O medo quer nutrir sorrisos
Noite que exala
Das almas em sutil tormento
Prelúdio do ignoto domingo
Que se perde entre saldos e faturas
Saltos e procuras
Água sem rumo no curso dos séculos
Intempéries
Traduzidas por mais um
Contratempo
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