Missão do Poeta
Escrevo por decreto do meu próprio intelecto.
Sem interesses medianos, agradando gregos e goianos,
Escrevo á grosso modo, ao oposto da moda e do meu próprio jeito,
Com versos que brotam da fogueira ardente do meu peito.
Escrevo por solidão no desleixo da contradição.
Sem sínteses enfadonhas, sem regras de interpretações,
Meu verso é incerto nas linhas tortas ditadas por Deus,
Natural ao absurdo,esquecido no absorto da linguagem,
Se intromissão de terceiros, de governos ou de tiranos.