DA MORTE
1º PARTE: DA MORTE
Mas, da morte! Não sabemos nada,
E cultivamos uma crença como quem conserta relógios,
Entranho...
Como negamos a vida, embora não duvidamos a morte!
Da morte,
Quem seguirá comigo!
Qual beato fará as indicações finais,
Qual caminho irei... Para onde irá à indicação!
Triste, não sabe se de fato há caminho…
Renovado é o fato, que meu espirito chegará de novo, neste espaço!
Da morte, não entendo nada!
E bebo como quem renega,
O óbvio,
O certo,
O infalível,
E permaneço contrário
Isso é de mim!
Repulsa ao cadáver, e calada fico eu....
E por onde andará o espirito, do cadáver, que por vida sempre foi contrário ao corpo?
Da morte...
Mais!
Quantas amantes lembrará do meu corpo,
Quantos amigos beberá a última pá de terra comigo,
Meu pai,
Minha mãe,
Meus irmãos,
Quem estará esperando por mim, noutro mundo!
Qual amigo… batista!