ENTÃO NÃO HAVIA MAIS NINGUÉM...
ENTÃO NÃO HAVIA MAIS NINGUÉM...
Ai então não havia mais ninguém,
Todos sumiram como o tal vintém
No final estarem sem ninguém...
O tempo todo, as pessoas somem,
Os Jovens violados de casa fogem,
Adolescentes drogados se perdem...
Também há crianças sequestradas,
Perdidas, roubadas e até violadas,
Algumas delas nunca serão achadas...
Esposas e maridos podem surtar,
Indo pelo mundo sem ter que lutar,
Ou na frente da TV passam a vegetar...
Um dia, um mês, um ano ou outra vida,
Serão achados sejam na ida ou na vinda
Tenham tido uma entrada ou uma saída...
Sempre o sumiço terá o seu por que,
Uma história que seja além de que,
Oi até mesmo terá outro por que...
Entre achados e perdidos há lembranças,
Talvez sejam tolas como as crianças,
Ou deformadas pelas nossas esperanças...
Não há um sumiço que não há resposta,
Olhar-se no espelho essa é a posposta,
E olhando-se se achara apesar da crosta...
André Zanarella 26-10-2016