Humano em decomposição
Humano em decomposição
Sorriso cheio de dente
Podres, ao meu ver
Não passa de hipocrisia
Eu já conheço essa heresia
Fantoches da falsidade
Inertes à verdade
Pudores atrofiados nas entranhas
Corvos da artimanha.
Vivem para a vaidade
Para seu mostrar e ganhar "curtida"
Endrômina
Aliados do fingimento exacerbado
Vestido de bom samaritano
Com pele de lobo por baixo
Lobos ferozes
Que mastigam nossos ossos
Por mero prazer.
Olhar malicioso
Que fingi brilhar
Cárcere privado
Da bondade
Condenado ao corredor da morte
Pessoas são como bichos
E os bichos são mais humanos que pessoas
Não vejo animal maquinal
Só vejo gente com coração de ferro
E atitudes cheias de mistérios.