ESTRANHA CONDUTA
Quando me viste, mudaste de calçada,
Só para não mais comigo encontrar,
Quantas vezes nesta mesma caminhada,
Corrias à louca só para me abraçar.
O sestro foi carnífice para nós, amada!
Não ouviste a voz da tua sédula razão,
Não devias sair em precípite retirada,
Dando ruptura à nossa tão bela união.
Invídia cruel de uma mulher malsinada,
Que fêz do nosso amor, vera maldição,
Foi ela que em uma estranha petalhada,
Arruinou o meu e o seu afável coração.
Volta! Tu’alma por minh’alma é esperada,
Sintamos ledices em uma nova emoção.