QUANDO, MINHA JANELA
Eu nunca esqueço a janela
de onde te vi primeiro.
Estava ali n'aquele quadrado...
meus sonhos, do mundo inteiro.
Seu olhar me cativando
meu coração pulsando
minha respiração arfando...
Tudo parou n'aquele momento
e eu, não me senti inteiro.
Vi meus sentimentos de amor vagando
meu peito sendo flechado
pelo Querubim de asas, alado...
Vi o sol diante da minha vida
e a rua da minha alegria em festa
pela banda de ti, oh querida!
D'aquela janela quadrada...
Te vi como estrela minha
brilhando no meu amanhecer...
Aurora boreal do meu crepúsculo
a esperança toda nua, você.
Antonio Montes