COLAPSOS & CRISES
“Não se encontrava um mito
Em minha casa, eu os revogara
Em nome da razão
Que me encantava a cuspir nomes.
Portões do céu não se abririam para fora,
Ali, nenhum degrau
Por onde anjos descessem por engano.
Eu não estava pronto,
À janela observava o mundo,
Estrutura habitável dos equívocos mais lindos
E as catedrais
Dos esquecidos me inspiravam riso.
Errei nas praias dos destroços
Mais interessantes,
Um catador de souvenirs
E tantas ninharias
Que apresentasse por bagagem,
Credenciais na volta.
Fiz-me um dialeto
De colapsos e crises que aceito
Por fato consumido
À conveniência dos pruridos,
Eclipse necessário ao crime,
Estigma – dogma à pele.
Absolutamente moderno
É a crença, havendo alguma,
Até porque isto é aquilo
E vice-versa e pronto –
Aristóteles pede, não versão, mas subversões
E as mudanças
Estão nos horizontes do perdido.”
.
“Não se encontrava um mito
Em minha casa, eu os revogara
Em nome da razão
Que me encantava a cuspir nomes.
Portões do céu não se abririam para fora,
Ali, nenhum degrau
Por onde anjos descessem por engano.
Eu não estava pronto,
À janela observava o mundo,
Estrutura habitável dos equívocos mais lindos
E as catedrais
Dos esquecidos me inspiravam riso.
Errei nas praias dos destroços
Mais interessantes,
Um catador de souvenirs
E tantas ninharias
Que apresentasse por bagagem,
Credenciais na volta.
Fiz-me um dialeto
De colapsos e crises que aceito
Por fato consumido
À conveniência dos pruridos,
Eclipse necessário ao crime,
Estigma – dogma à pele.
Absolutamente moderno
É a crença, havendo alguma,
Até porque isto é aquilo
E vice-versa e pronto –
Aristóteles pede, não versão, mas subversões
E as mudanças
Estão nos horizontes do perdido.”
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