Champ de Dieu

Passe as mãos pela minha garganta tórrida.

Segure minha mão enquanto escrevo -

Assim me sentiria mais seguro.

No momento, as letras saem feias, horríveis,

Erros de gramática.

Não posso parar de tremer e chorar!

Penso se devo mentir ou apenas iludir-me;

A preguiça é tanta funcionando como veneno.

O cinza no firmamento esfria-me;

Eu que guardo nomenclaturas pálidas no porto vão.

Porto seguro vão delirante; sinto picadas na alma!

A respiração custa tanto! Dê carinho ao meu coração

Irresponsável, como todos são!

Não brigaremos mais, minha mulher.

O tempo avança.

Esperar quando não se quer é seta doentia

Suplicando por uma cura descoberta por quem

Se ama. O amor cura e homem te faz

Acordar do sono perfeito que procurávamos.

Sendo assim, me espere no leito!

Tem desânimo no ar da metrópole; torporoso

Disfarce pelas ruelas. Fito seu desânimo

E mesmo assim há mentiras vantajosas!

Meu torpor é lindo! Dispensa o

Dinheiro que procuramos morbidamente.

Simplesmente feche os meus olhos.

Invente! Não nos interessa esse abrir-se

Verdadeiro que somos; eu planejo

Ser o que vive sem sonhos desfeitos,

Traídos pelos idealizadores desse mesmo

Sonho! Nós sofremos porque queremos.

Eu te amo, pétala dos perfumes febris!

É inacreditável quando proponho-me sair;

Famílias tristes se preparando para

O ano-novo já debilitado.

Odeio o rancor; vou ter felicidade

Contigo, porém, não aqui.

O descanso da manhã nos ama e uma lágrima

Escorre pelo seio.

Sendo assim, me espere no eterno.

Estou feliz. Alguém apague a luz.

André SS
Enviado por André SS em 09/08/2017
Código do texto: T6078702
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