SOLIDÃO NOVA OU VELHA: OUTRA SOLIDÃO!

Solidão de novo,

nova ou velha,

sabe-se lá.

Insiste e grita no peito,

fere os olhos sangrando a face com as gotas que descem,

martiriza a lembrança e a saudade,

empobrece o roteiro da possibilidade de nova alegria,

fixa o meu corpo nesta lamúria e

tudo isso para nada encontrar no resquício da vida vivida em tempo de felicidade.

Talvez seja a velha solidão habituada a fluir jorrando seus sentimentos que se misturam no frenesi causado pela dor ... entremeando na origem de outra solidão!...

Outra vez fito desprovido de ânimo o despautério da concepção do desdém dando vida e morte a um sofrido estado da alma: SOLIDÃO!... de gente!... Numa solidão cheia de gente que se foi ou que ficou!

Balsa Melo (Poeta da Solidão)

24.05.04

Brasília - DF

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 15/08/2007
Código do texto: T607822
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