VIOLÃO E SOLIDÃO!!!

Violão em silêncio!...

Inenarrando o estribilho da sua ausência,

o tinir das cordas ao encontro do vento,

traí o sinônimo da solidão.

O acorde ao solfejar a altivez da agrura da separação,

calado, definha-se como o instrumento abandonado exalando uma sinfonia quase sem vida... com sons de um verso denotativo a falar de você e sem fôlego esfalece num último suspiro, declarando-se vencido.

Sóbrio violão!...percebeu que a vida ultimada é preferível

comparando-a com a existência em espera indefinida e

em sobressaltos.

Violão, faça-me conter esta dor enigmática e mostre-me o caminho percorrido e quem sabe, sem tanto para chorar, os sons que irei produzir, propiciarão alternativamente um rumo diferente do que este até então - rastejando caminhos almejando deparar-me, mesmo em sinfonia, com o seu mundo.

© Balsa Melo (Poeta da Solidão)

10.05.04

Brasília - DF

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 15/08/2007
Código do texto: T607809
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