SÔFREGA SOLIDÃO!

Solidão só... somente solidão!

Espaços esparsados num rol infindável de saudades coloridas de encantos.

E os encantos a desencantar o ritual que mais me distancia da falência e ao imanar correlata agrura, confirma a minha desdita.

Descurando o sortilégio desta aflição que aprofunda os pés que encaminham os olhos para o seu mundo, prospero a prosaica convivência com esta dor terebrante.

E os olhos, nestas armadilhas que o fazem quedar em pranto, insinuam outra fala para identificar o deserto que habita as duradouras horas de ausência e sofreguidão.

Não rascunharei mais estas astuciosas lamúrias da sôfrega solidão...para esquecer você!

©Balsa Melo (Poeta da Solidão)

06.05.04

Brasília - DF

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 15/08/2007
Código do texto: T607807
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.