Sejamos justos
Como são justas as flores
Sob o manto dourado do sol
No azul, justamente é o azul
A tudo o que vive renovar
Qual justos são os brotos
Acontecentes dos dias
E o ar feminino da paixão
Os pulmões realimentar
Tão justos são os olhos
Que choram pr’além de ver
Aos acordes das canções
Que desejam ser e chegar
E tocar com a justiça
Do ar que se dá ao corpo
Sem nada pedir ao tempo
A não ser a tua face