Dissabores de poeta
Tantos sonhos jogados ao vento,
Planos perdidos no tempo
Não passaram de esboços
Que ficarão no baú do esquecimento.
Tantas lágrimas derramadas inutilmente, tantos devaneios inconsequentes,
Tanto desejos de querer fazer
Algo diferente.
Sobraram apenas cinzas...
Quiçá fossem guardadas
Para um futuro renascimento
Deste marasmo sentimento.
Mas, a alma está enlutada, coração aprisionado pela dor do desamor, vida roubada pelo descaso!.. humilhada.
Ferida aberta, que geme as dores,
Frustrações, dissabores...
Assim rastejamos pela estrada
Desta vida, semeando flores,
Esboçando sorrisos, na esperança
De um dia poder contemplar o paraíso.
Alma de poeta, sensível, cansada
Sofrida... por quê o poeta
Sofre tanto nesta vida?