Meu exílio.
Acordo.
Não sei ao certo onde os ponteiros do relógio se encontram,
Não importa.
Me concentro na solidão,
que me agride;
dilacera,
que me deixa zonza.
Não quero estar em lugar algum.
O sangue transborda das minhas veias,
reconheço a temperatura que desliza em meu corpo;
se repete,
insiste,
me assiste.
Tranco a respiração,
vários pensamentos se entrelaçam,
me confundem.
Por favor, cale esse silêncio;
é, estou girando,
girando.