PARAÍSO PERDIDO

PARAÍSO PERDIDO

O sol indeciso

Não vira Narciso

As nuvens aparecem

Para quem sabe

Chuvas de preces

Que se elevam

Por umidade em olhos secos

De lágrimas salgadas

Qual mares de águas não potáveis

Não matam sedes afogáveis

Em quadros de destruição

Matas virgens ou não

Vão dando espaço a Adão

Sempre pecador

Violando a natureza

Qual fez com Eva

E o que resta do paraíso

Vai sucumbindo sem aviso

E lá de cima alguém diz

Não os perdoe pai

Eles bem sabem o que fazem

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 06/08/2017
Reeditado em 06/08/2017
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