A todo meu poder
Semblante ofuscado pela marinha vigente,
Eu com pulsos comprimidos bestiais
Donde ansiava sê linhas vívidas.
Porto e cais em extrema ternura voltariam
A acreditar em si mesmos.
A todo meu poder ouvi-la com mister
Determinado em percorrer dignamente
A imagem num roteiro e seu buquê.
Coube à vida ofuscar-nos e tampouco;
No tempo presente um papel protagonizado
Pelo fato em ti – palavra – saudar quem
Lhe torna loucamente mais do que pode
Ser.
Sem armadilhas quero honrar belamente;
Nunca reprimir a nascente soberba;
Trovadores na esquina beirando
O mar outrora seco já que não foi avistado
Por homens que desconheceram o valor em ti.
Vê-las é pontilhar o peito agreste e lúrido,
Mal-acabado sendo ofuscado pois contente
Está. As descidas do dia e vocês outrora
Pendentes levitam mais vezes na pena
De vigentes domados; outros verbos indomáveis
Milhões! São assim perenes.
Inspiração seja suas pálpebras silentes;
Sílabas prontas em espada há muito -
Faces em frente mui apogeu veremos.
Pulsos comprimidos com versos superfinos;
Palavras não solitárias: seus portos e cais
Dirão quanto tempo falta para beijar como jamais.
Ébrio com trovadores ofuscado digo adeus
Quando se vão distantes por outras bocas e penas:
Distantes palavras.