ALTERNÂNCIA
ALTERNÂNCIA
Silêncio preciso
Qual relógio digital
Que marca a hora
Em luz
Sem tic-tac
Um tique espasmódico
Toma de assalto
A morte repousante
Até o abrir dos olhos
Na manhã azul céu
Sem silêncio
Que se vai
Com os sons despertados
Pelo sol
Amante de burburinhos
Que se espalham na Babel
Ecoando em bocas
Que se maxilam
Salivando palavras
Que jogam por terra
A quietude querida