Ouçam as vozes,
Na eternidade dos ventos,
Soprando brandamente,
Cantando do coração a alma,
A beleza do pensamento,
Em seus amores e tormentos,
Devorando os séculos em seus laços.
Do céu ao inferno confessa pena,
Diálogos pertinazes em lamúria,
Confidências silentes em seus borrões,
Entre as estações da vida e da morte.
Na eternidade dos ventos,
Soprando brandamente,
Cantando do coração a alma,
A beleza do pensamento,
Em seus amores e tormentos,
Devorando os séculos em seus laços.
Do céu ao inferno confessa pena,
Diálogos pertinazes em lamúria,
Confidências silentes em seus borrões,
Entre as estações da vida e da morte.