Estranho Adeus
Foi estranho mesmo,
Dar adeus a quem se ama,
Os olhares perdidos demais...
As mãos suadas, para trás!
Foi estranho ir embora,
Olharmos como dois estranhos,
Que se conheceram em tantos detalhes...
Se entendiam, apenas com olhares!
Foi estranha a despedida,
De dois, que um dia foram um,
De um inteiro, que se partiu...
De um desejo, que enfim ruiu...
Foi estranha a partida,
O momento que jamais existiria!
A dor crucial da despedida...
O futuro que, para sempre, se consumia!