Parada
A árvore que chora,
De se mover, incapaz.
Ela toda torta,
Parece morta e sem paz.
Em casa tal porta
Já fora uma árvore morta,
E viveu sem poda.
Só sua madeira importava.
Assim, o tempo desfolha
Sem dar os teus frutos,
O consumo é teu ser
E a terra o aguarda.
Então, o que isso importa?
E tudo é passado,
Em cada porta um destino
Que fica aparado.