Sem resposta

Só, no desespero, que corrói o meu peito,

rasgando sem piedade

a procurar respostas na forma, que foste

buscar a falsa felicidade...

Por que te perdeste entre o brilho

de palácios encantados?

Por que não aceitaste os caminhos normais

por onde passam a terra,

o sol, a água e as estrelas?

Por que ser o aborto de uma vida estragada

onde o riso e o choro

seriam os pares constantes?

Buscaste tantas fantasias

que esqueceste o mais importante: O amor.

Sim, esse tesouro escondido que faz brilhar nossos olhos,

nossa alma,

mesmo que viva no chão de dores e de amores...

27/07/2007