OS SILÊNCIOS NA TORRE
Lá, no meio da floresta, a mesma torre insiste
Em recusas e ameaças, como um dedo em riste
Quis o vento, pelas frestas que lhe restam, silvos,
E os sussurros mais suspeitos vão trair motivos
Há surpresa que a comova a previsível pranto?
Anda estóica a suportar o fado, mas nem tanto
Os caprichos da atenção nutrindo a mesma insônia
Corroboram sua culpa em revisão errônea
De seu nome lembrarão nos contos infantis
Em versão que da verdade quase nada diz
O resgate dessas edições dessa quem foi
É rascunho abandonado, um risco que lhe dói
“Nem sempre da mulher, então, a culpa e o crime”
O sussurro desse vento só por fresta exprime
Quando o príncipe não pede mais que as tranças jogue
Ri, banal, sem dramas...mas talvez comece um blog
Sua culpa é templo erguido aos limites do dia,
A basílica dos loucos, a insana abadia
Se num reino algo distante aldeões preparam festa
O silêncio nessa torre é a herança que lhe resta
.
Lá, no meio da floresta, a mesma torre insiste
Em recusas e ameaças, como um dedo em riste
Quis o vento, pelas frestas que lhe restam, silvos,
E os sussurros mais suspeitos vão trair motivos
Há surpresa que a comova a previsível pranto?
Anda estóica a suportar o fado, mas nem tanto
Os caprichos da atenção nutrindo a mesma insônia
Corroboram sua culpa em revisão errônea
De seu nome lembrarão nos contos infantis
Em versão que da verdade quase nada diz
O resgate dessas edições dessa quem foi
É rascunho abandonado, um risco que lhe dói
“Nem sempre da mulher, então, a culpa e o crime”
O sussurro desse vento só por fresta exprime
Quando o príncipe não pede mais que as tranças jogue
Ri, banal, sem dramas...mas talvez comece um blog
Sua culpa é templo erguido aos limites do dia,
A basílica dos loucos, a insana abadia
Se num reino algo distante aldeões preparam festa
O silêncio nessa torre é a herança que lhe resta
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