Bom bote
A poesia pode te esperar sim querida.
Afagar seu túmulo. AC. Sim.
Sua timidez deveria ser feriado
nacional. Cabotino também -
esfrego-me nas suas palavras.
O bote da fúria em flor descasca
a investida do sangue envelhecido.
Xícaras inglesas trincadas, oferecidas
sobre a consciência em surdina -
influência do espasmo que num
baque me desgruda.
Construo a cafeína que pinga dos
olhos da praia que te cerca.
Cafeína e frenesi, ansiedade mas
ainda quero sonhar contigo.
Visto o olho do horizonte, longe
daqui. Estou lá.