Um convite a poesia
Deixa eu escrevar uma poesia
que brinque com o vento
num redemoínho de sonhos
espalhando vida, e sentimentos.
Deixa, que eu brinco com as estrelas
enquietando-as com minhas fantasias
fazendo festa entre as constelações
enchendo o papel, e o coração de alegria.
Deixa eu passear entre os planetas
levando sonhos e magia
envolvendo quem me rodeia
com encanto, versos e melodia.
Deixa eu brincar com a lua
despirme de qualquer pudor
com o corpo lânguido e nú
coberto apenas de amor.
Deixa que eu ponha no papel
todos os meus sentimentos
que fazem de mim o que sou
me deixa escrever meus tormentos!
Deixa que a folha em branco
seja para mim como o mar
que eu desenho um barco a velas
e saio por entre as ondas a velejar.
Deixa eu fazer da caneta minhas asas
desenhar no céu azul os meus sonhos
traçar linhas em constante vai e vem
te enroscar nos versos que componho.
Deixa que eu jogue tinta nas nuvens
colorindo-as como o arco-irís
e te enfeitiço com o colorido
que vai refletir na minha íris.
Deixa, e eu te levo comigo
nesta viagem de sonho e magia
faço de você meu companheiro
e te ensino a amar a poesia.