O Pescador
No pequeno catamarã, uma figura imponente,
arrebita em sua proa, dela sua visão não destoa,
contempla a imensidão fixamente,
num ímpeto de emoção, quase que à toa.
Jovem homem do mar, não se detém a imaginar,
os perigos que assomam em meio ao além-mar,
de corpo prumo, se põe ao alto sem arredar,
lança sua rede, firme em seu trabalhar.
Ali ao longe, numa pequena estalagem,
o velho marujo, de sua luneta avista a imagem,
do que uma vez antes fora, no ápice da mocidade,
quando intrépidas odisseias, refletiam sua sagacidade.
Ao findar daquele intento,
tão distante da salmourada maresia,
busca apenas lembranças em parco tormento,
neste nebuloso crepúsculo que outrora temeria.
(imagem-google)
No pequeno catamarã, uma figura imponente,
arrebita em sua proa, dela sua visão não destoa,
contempla a imensidão fixamente,
num ímpeto de emoção, quase que à toa.
Jovem homem do mar, não se detém a imaginar,
os perigos que assomam em meio ao além-mar,
de corpo prumo, se põe ao alto sem arredar,
lança sua rede, firme em seu trabalhar.
Ali ao longe, numa pequena estalagem,
o velho marujo, de sua luneta avista a imagem,
do que uma vez antes fora, no ápice da mocidade,
quando intrépidas odisseias, refletiam sua sagacidade.
Ao findar daquele intento,
tão distante da salmourada maresia,
busca apenas lembranças em parco tormento,
neste nebuloso crepúsculo que outrora temeria.
(imagem-google)