GRITO DE ABANDONO!

O silêncio inoportuno e frio encena um grito.

A garganta se fecha e

os olhos falam sentindo as falas que gritam...

Vidas,

sonhos,

lembranças furtadas e latentes da história vivida.

E o grito silenciado persiste prematuramente em

nascer expulsando este nó assentado no meu riso...

Rio da desdita e

dorida harmonia que grita preferindo

nascer para fenecer levando-te embora.

©Balsa Melo (Poeta da Solidão)

30.04.04

Brasília - DF

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 14/08/2007
Código do texto: T607087
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