GRITO DE ABANDONO!
O silêncio inoportuno e frio encena um grito.
A garganta se fecha e
os olhos falam sentindo as falas que gritam...
Vidas,
sonhos,
lembranças furtadas e latentes da história vivida.
E o grito silenciado persiste prematuramente em
nascer expulsando este nó assentado no meu riso...
Rio da desdita e
dorida harmonia que grita preferindo
nascer para fenecer levando-te embora.
©Balsa Melo (Poeta da Solidão)
30.04.04
Brasília - DF