Felina
Branca, preta ou amarela
Tem caráter dominadora
Mas pode ser convencida
E aí, então, fica uma flor:
Cordata... E nada convencida.
Porque o seu denominadora
É o amor.
A borboleta pousa.
Se o que se quer é uma outra coisa
A borboleta ousa.
Se o que se quer é muito amor
É a mulher macho sim senhor.
Porém não és possessivas
Nem procuram dominar
Ou são meigas e passivas
Ou botam para quebrar
Em águas paradas não dá pé
Porque desliza como a enguia
Sempre que entra numa fria.
Na superfície é sinhazinha
E festiva como a sardinha
Mas quando fisga um namorado
Ele está frito, escabechado.
É uma mulher tão envolvente
Que na questão do Paraíso
Há quem suspeite seriamente
Que ela era a mulher e a serpente.
Seu Id: aparentar juízo
Seu Ego: a omissão, o orgulho
Sua pedra astral: a ametista
Seu bem: nunca ser bagulho
Sua cor: o amarelo brilhante
Seu fim: dar sempre na vista.
O que é que brilha sem
Ser ouro? - A felina mulher
Marcia Eli
Branca, preta ou amarela
Tem caráter dominadora
Mas pode ser convencida
E aí, então, fica uma flor:
Cordata... E nada convencida.
Porque o seu denominadora
É o amor.
A borboleta pousa.
Se o que se quer é uma outra coisa
A borboleta ousa.
Se o que se quer é muito amor
É a mulher macho sim senhor.
Porém não és possessivas
Nem procuram dominar
Ou são meigas e passivas
Ou botam para quebrar
Em águas paradas não dá pé
Porque desliza como a enguia
Sempre que entra numa fria.
Na superfície é sinhazinha
E festiva como a sardinha
Mas quando fisga um namorado
Ele está frito, escabechado.
É uma mulher tão envolvente
Que na questão do Paraíso
Há quem suspeite seriamente
Que ela era a mulher e a serpente.
Seu Id: aparentar juízo
Seu Ego: a omissão, o orgulho
Sua pedra astral: a ametista
Seu bem: nunca ser bagulho
Sua cor: o amarelo brilhante
Seu fim: dar sempre na vista.
O que é que brilha sem
Ser ouro? - A felina mulher
Marcia Eli