Suplício de Tântalo
A vida de muitos é um plágio
De algum mito ou herói na história,
Eu busco o tertium quid desta questão.
Gostaria de não ter falado sobre amor
E muito menos dar um título na obra,
Sofro o suplício de Tântalo: afeição perdida!
Com os olhos minguados, noites sem sonhos
As sinapses não me deixam em paz, é a dor,
Fico agitado, danço e rio comigo mesmo.
A tinta no meu caderno não sossega,
Sentimentos confiado à fragilidade do papel,
Será que um deus escreve a historia?
Ah! Loucura, quem duvida que o amor é heroico,
Qual trama está reservado para cada um de nós?
Vejo tua face, tenho medo, vejo eu mesmo...