Pouca balada

Fiz vários calafrios em você tristonha

Pois a ânsia de possuir-me belamente

Tocou o frágil sorriso seu a poetizar.

Pouco importa a macróbia opinião

Sobre juvenil amar que amo nosso!

Nossa fidalga história entretendo

O mundo, que dá vazão ao fel à noite:

Desconhecida ante o vero tapete roxo

E azul! Cores nossas desarvorando o

Terraço fúnebre - enquanto isso um

Porvir próximo nos ama!

É inquestionável a abundância sentida

Por ti descendo a escada da minha perdição,

De insensatez mórbida contrária ao que

Avistamos olhos nos olhos; nus feito

Garças num planalto pênsil sobre têmporas

Em aceleração inexplicável!

Sei da alma oferecida desobediente quando

Queres esvair; peço o pincel para dar-te a

Forma que não precisas porém fascinado de

Tanta felicidade faço assim bobo como tua verve

Feminina e enegrecida. Não abaixarei a cabeça

Ao ver a maneira que me emoldura tão humilde,

E eu desejando o galante sonho que por mérito

Te dedico! Você cria cena absoluta frente a frente

Ao espelho e nos vemos...

Maquiando te vejo também ao reflexo que me atinge

E atingiria estando onde estivesse...

Sozinho ou não admiro-te mais enquanto perceber

A saudade e pompa do teu "te amo".

Também imploro perdão sabendo que

Escrevo e falo pouco pelo tanto que és...

Perdão mulher. Perdão.

André SS
Enviado por André SS em 31/07/2017
Código do texto: T6069902
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