A SOLIDÃO TEM VIDA.

No jardim da minha casa,

Rosas e manjericão

Se misturam em perfumes

E saio da solidão.

Nesses simples versos pobres,

Arisquei uma lembrança,

Achava que a solidão,

Não tinha vida nem esperança,

Por sozinho a noite está,

Numa cama tão vazia,

Achava que minha vida,

Nem um sentido tinha.

Mais no riso das crianças,

No cantar dos passarinhos,

Percebi na solidão,

Um sentido, um carinho.

Por ela me visitar,

Estagnar meu caminho,

A vida continua vibrando,

Dizendo não estás sozinho.

Sou a solidão de seu peito,

Mas não estarei permanente,

Um dia irei embora,

E tu serás bem contente.

Arthur Marques de Lima Silva

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30/07/2017

ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA
Enviado por ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA em 30/07/2017
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