1. Um poema meu aos que cantam e tocam o sino em forma de Hino.
1. Um poema meu aos que cantam e tocam o sino em forma de Hino.
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Cada manhã, o sol se avizinha ao longe;
sempre pronto para se achegar aos homens...
Não muito porque pode secar e matar...
Não tão longe, para o frio não dominar a Terra.
Mas, desperta, sim, os pássaros...
E junto às aves do Céu,
Deus, como sol da Vida,
desperta a se de Deus nos homens e mulheres,
de boa vontade.
Na verdade, na esperança, no amor puro e miraculoso,
faz ressoar os ecos de um novo dia,
no canto que tu cantas, ó Coral, ó vozes de coral, ó sinos...
Em cada laudes, não tardes,
revela o teu encanto, canto
a cada canto, sob as partituras,
sobre as alturas,
vivencias um jeito de ser um anjo sem asas,
cada com os anjos enaltecer o Senhor
do Universo.
E ao nascer e ocultar-se o sol,
o horizonte sorri com raios rufinos, quais sinos, hinos
brilhos ruivos, mesmo que os cabelos
sejam como ao cair da neve,
mas o interior vivo e vivaz,
cultivas um som de evocar
com o violão e sua voz
os novos momentos da alegria
de viver,
de amar,
de cantar,
de ser uma pequena
andorinha, ruiva,
(ruiva, porque "para Deus nada é impossível")
na casa e nos átrios do Templo ou nas Igrejas
do Senhor, que lhe concedeu a sábia
decisão de cantar, cantar, cantar...
eternamente à Imaculada, a Deus, a Jesus,
tua e nossa luz, ainda que venha em forma de Cruz...
06/08/2014 - Reeditado em 07/08/2014 - Código do texto: T4911462
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2. PRAZER CONHECER VOCÊ - cada dia e cada pessoa são únicos e irrepetíveis.
Boa noite!
Paz e bem!
Ao declinar o dia,
suspira a criatura:
a vida não é tirada,
mas transformada...
A beleza em si
mora no âmago
de quem vê além
e encontra o sentido
no coração, cuja chave
só a criatura pode
ousar abrir...
Obrigado pela suas palavra
de sabedoria
qual luz ao meio dia.
07/02/2013 - Código do texto: T4128936
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3. São Pedro: das trilhas dos tropeiros à estância turística
14/07/2012. Veja o Painel de Antônia Aparecida Pallú, de 1981, São Pedro, SP.
“À criança, desta terra, Minha Terra.”
De muito, o rigor da paisagem encanta
a pupila inquieta dos que visitam a serra;
São momentos de vital alegria,
Porque sua memória ainda cintila
nestes ares estacionais e acalenta
um amor nativo de quem aqui vive,
aqui nasceu, cresceu, criou família.
Acolhe, com respeito e amor, os forasteiros
de outras invernadas que vêm tentar
novas empreitadas; construir e editar suas vidas.
Na viagem do túnel do tempo,
percorramos as páginas da História de São Pedro
Em 1725, ninguém imaginava que das trilhas
dos tropeiros o antigo povoado
surgiria entre passagens, dentre elas,
a do Picadão, uma pousada dos tempos
de Pedroso de Barros, que perfazia
o duplo sentido das minas de Cuiabá a São Paulo.
O provável povoamento dista de 1841,
a primeira capela evoca o ano de 1842,
com os esforços de Joaquim Teixeira de Barros,
que fundou a vila com seus dois irmãos,
José e Luís Teixeira de Barros,
vindos dos lados de Itu, interior paulista.
Eles chegaram à Vila Nova da Constituição,
hoje Piracicaba; adquiriram as Sesmaria
do Pinheiro; organizaram o primevo povoado;
além de índio, ouro, gado, enraizaram colonos
em fazendas de cana-de-açúcar e café.
Esses são os símbolos do brasão
que tremulam hoje nas vivas cores
da Bandeira Municipal da nossa cidade.
Entre 1890-1995, a imigração italiana veio
fortalecer a economia e as quermesses;
e, aos santos padroeiros, cantavam hinos e preces.
Em 1860, a localidade torna-se distrito;
a freguesia em 1860;
a vila em 1879;
o município em 1881,
a comarca em 1892.
Com a área total de 611 km2,
a população é quase 32 mil habitantes.
O relevo ricamente variegado
entre declives em lindos planaltos
e serras alinhadas em planícies;
há rochas e sedimentos paleozóicos,
com areia quartzosa,
solos hidromórficos entre vertentes e suas cachoeiras.
A vegetação diversa entre floresta latifoliada,
a campos e cerrados e trechos erosivos.
Sua hidrografia se amplia em rios
como Piracicaba, Capivari e Jundiaí
no Vale do Médio Tietê, com a área de 15.200 km
em lindo vale e serras basálticas.
O clima tropical, seco-frio, em abril a setembro,
oscila entre 16º e 19º C;
quente-úmida em outubro a março,
entre 22º e 27º C;
as médias anuais são acima de 22º C.
A cidade destaca-se no centro-leste de São Paulo,
distando-se da capital 180 km,
pertence à região administrativa de Campinas.
Limita-se, ao norte, com Itirapina e Brotas;
ao Leste, com Charqueada;
ao Oeste, com Santa Maria da Serra e Torrinha e,
ao Sul, com Piracicaba.
Em seu interior sudeste,
está inserido Águas de São Pedro.
No alto da Serra de São Pedro,
O conjunto do Itaqueri,
há rica diversidade ecológica
e o ponto de observação inesgotável;
com linda visão diurna e noturna,
momento esplendoroso e convidativo.
O Mirante do Cristo, esse ponto do turismo,
além de ter saída pela Serra,
descida até ao Museu Gustavo Teixeira,
tem para lá o Convento dos Capuchinhos,
um portal em direção às chácaras,
a Brotas, Torrinha, Jaú e Bauru.
Nos anais da história,
Há outras conquista da cidade:
a primeira rede de água em 1907; o hospital em 1908;
a iluminação pública em 1918; o aeroporto em 1936;
entre 1940 e 1980, a cidade dos bordados
deixou marcas na memória coletiva;
Estação de tratamento de água em 1942;
educação local em 1873, a oficial educação em 1890.
O grupo escolar é de 1913 e o ginásio é de 1948.
A expansão da cidade se deu na década de 1960.
No século XX, em 1972, São Pedro
foi declarada Estância turística,
Por ter uma exuberante paisagem,
as águas minerais, as grutas, o espaço de lazer,
os esportes entre as trilhas e as cachoeiras.
Do alto da serra, há tirolesa, o convento, o mirante,
além de lindos balões e asa-delta
singrando aos ares, brincando às alturas;
no mirante, existe um restaurante acolhedor.
Mire as Igrejas e as praças da nossa cidade:
A Igreja de São Pedro teve seus altares antigos
e os afrescos italianos do século XIX,
suas fotos e os belos altares
e os retábulos estão disponíveis
no Museu de São Pedro,
no prédio do Antigo Grupo Escolar.
Há ainda a Igreja de Santa Cruz,
construída em 1935; com painéis e pinturas,
em processo de restauração;
e a Igreja de São Benedito e sua praça
e outro primor e glamour.
Nas famílias, em álbuns e em outros arquivos,
Há registro da antiga Estrada de Ferro
de Cia Sorocabana, em 1893,
que escoava o café para o Porto de Santos.
O Museu e a Biblioteca revitalizada
se destacam no entorno da antiga praça,
entre as figueiras antigas e as palmeiras imperiais.
A praça com o busto do Gustavo Teixeira
e o Coreto são outras atrações magistrais.
As pessoas podem encher galões
com água pura nas minas naturais,
uma delas fica no Parque Municipal Maria Angélica.
As festas de São Pedro reúnem
gente do entorno há séculos,
valorizando a cultura local.
O anual certame de poemas,
declina maviosamente
o nome Gustavo Teixeira;
a comissão e os livros enaltecem
a figura singela do poeta e sua memória
que sempre exsurgem e amanhecem.
Visite a cidade, o museu, as suas praças,
as lojas e a Veríssimo; admire os bordados;
as feiras e o Parque Angélica;
não se esqueça da Serra e contemple a cidade
lá das alturas; medite sua imagem e história.
FONTE: O Painel de Antônia Aparecida Pallú, de 1981, com a inscrição poética: “À criança, desta terra, Minha Terra.”, com que começo esse poema. O painel está no Terminal Rodoviário de São Pedro; alguns dados foram coletados pelo autor em 01/07/2012, às 7:10.
03/02/2013 - Código do texto: T4120494
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4. HISTÓRIA DE UM AMOR: a lenda no Tibete
Nas montanhas do Tibete,
dois amigos se encontraram;
Um era camponês e outro monge.
Antes da morte do camponês,
o monge o visitou em sua aldeia,
Distante do monastério a uns 15 km.
O camponês havia perdido os pais
e só tinha uma irmã nova,
Que era apaixonada pelo monge.
Ambos não sabiam;
e ela mantenha seu coração
Em segredo e prece: em ninguém confiara...
O camponês, vendo sua hora chegar,
E, ao monge, quis entregar sua irmã
Para que a mesma se dedicasse
à limpeza do templo tibetano.
Dias se passaram,
a irmã foi aceita à comunidade das monjas.
O monge já estava velho, anos depois.
E ela não era mais novinha:
tinha seus 40 anos;
o monge era o dobro da idade dela
e ambos se encontram no dia das oferendas e preces.
Ambos riram juntos,
Oravam juntos, choravam juntos,
Pensaram que era só isso.
Mas, a inveja dos olhares
curiosos impôs limites;
O Dalai-Lama os chamou,
e eles obedeceram,
Porque, durante a vida inteira,
Eles estavam naquele lugar.
Ficaram reclusos:
O monge sem poder ir ao templo
Por um longo tempo;
a monja foi indicada ao casal
de sitiantes próximos das escarpas
do monastério para plantar e colher
morangos durante dois anos.
Ambos sofreram muito:
Pareceu-lhes um deserto da Mongólia
E não sabiam por que a língua
Poderia envenenar até o monastério.
Houve uma epidemia,
O monastério se esvaziou;
O Dalai os recrutou para cuidar
Cuidar dos doentes.
Diante de tantos doentes,
Eles se viram e se apaixonaram:
Dedicavam-se à curar a dor
E, graças à dor dos outros,
Conseguiram minorar a dor
De seus corações...
A lenda disse que, certo dia,
Também doentes, foram encontrados
Diante de Buda com as mãos dadas,
Estavam mortos: porém, sorriam.
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5. A ROSA E O TRIGO
Dom Belchior Joaquim da Silva Neto,
Bispo falecido de Luz.
Vibrava, alegre, o sino do mosteiro,
Como só vibra nas manhãs formosas.
De minha ceia, à frente, num canteiro,
Eu assistia ao desfolhara das rosas.
Vi a ramagem palpitar ligeira,
Ao doce vento carinhoso e amigo,
E contemplava embaixo da roseira
Humilde espiga do mais louro trigo.
A linda rosa, sacudindo as ramas,
Toda orgulhosa, punha-se a dizer
- “Pobre galhinho, como tu te chamas?
Que triste sorte tem o teu viver?!”
Todo o jardim, a rebrilhar de orvalho,
Voltou-se à rosa pra escutar também.
- Sou um pobre trigo, lhe murmura a galho,
Mas, não invejo a sorte de ninguém!
- Que presunçoso! Grita-lhe a rainha
És um raminho rastejante, imundo!
Levanta as vistas à beleza minha,
Vê como atraio o olhar de todo mundo!
- És bela, eu sei... Por que zombar, contudo,
De minha sorte de viver assim?
Ó linda rosa, se eu contasse tudo...
Tu é que estavas a invejar de mim!
-Pequeno galho, lhe responde a rosa
Falas tão firme, decidido e sério,
Não te desprezo. Pões-me curiosa...
Quem sabe em ti se oculta algum mistério?!
Quem sabe, ó trigo, alguma incerta fada
Vai te mudar em Rei de amor e glória!
E a espigazinha numa voz velada:
- Ó bela rosa, escuta a minha história.
“Disseste bem: num mísero raminho,
Sou feia e pobre, rastejante e... só!
Mas, brevemente, posta num moinho,
Serei de todo convertida em pó!
Por que zombar de minha desventura?!
Ó linda rosa, ver-me-ás, um dia,
Mudada em pó, depois em Hóstia Pura,
Trazendo o Deus da Santa Eucaristia!
Vês, bela flor, eu vou me transformar
Num Rei formoso de um poder sem fim!
Outro viver em mim terá lugar...
É o próprio Deus que viverá em mim!”
Quando caiu a tarde no Mosteiro
E a natureza se mostrou radiosa,
Estava lindo o trigo do cativeiro,
Todo afogado em pétalas de rosa!
FONTE: MILAGRE, Sebastião Bemfica e VALE, Gentil Ursino. Mar, todas as águas te procuram. Divinópolis, MG: ADL, 1962. P. 18 e 19.
18/10/2012 - Código do texto: T3939970
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6. Filmes, poema em quadra
Gabriel Teixeira Polegate (*03/05/98)
Nesta poesia
Falarei sobre um tema profundo
Podemos compará-lo
A oitava maravilha do mundo.
O mundo já inventou
Criou, estudou, filmou, projetou
Mas não há nada igual
Do que um filme que estourou.
Esta maravilha
É muito especial
Pois ganha até
Do Jornal Nacional.
Temos vários gêneros
Os românticos, para os amantes
Os de terror, que são aterrorizantes
E os de ação que atacam o coração.
Também têm os de humor
Paródia, risos, alegria
Alguns desses até dão
Uma tremenda euforia.
Alguns desses filmes,
São muito especiais
Porque quando você os assiste
Caem lágrimas angelicais.
Existem aqueles que viajam muito
Final do arco Iris, unicórnio, utopia
Final dos tempos
O ultimo dia.
Ver filmes é bem bacana
Hoje em dia tem até em HD
Por isso alugue um
Corre para casa pôr no seu DVD.
Nos filmes existem vilões,
Bruxas, fadas e princesas
Porém, isso é na Inglaterra
Para os lados da realeza.
Mas para que falar tudo isso
Desculpe-me de te atormentar
Então me de licença
Que o filme já vai começar.
Gabriel Teixeira Polegate (*03/05/98)
Enviado por J B Pereira em 06/03/2014
Código do texto: T4718209
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