Cultivando o novo

Alinho o meu viver

Enrolo ele em minha nova jornada

Descarto o antigo

E vou adiante

Passeio pelo corredor dos sonhos

Onde nas laterais estão sendo cuidadas minhas realizações...

Prossigo, saio pela porta e nela fico a observar

Reflito no jardim que antes era confuso, sem organização nenhuma...

Nitidez só no que é para ser visto

Sem coitadismo

Visão ampla do que é verídico

Sem fraquejar e muito menos lamentar...

Não choro pelo leite derramado

O que passou passou

Está desmemoriado

De cabeça erguida

Me fiz forte

E nas guerras participo diariamente

Estou no campo de batalha

E ganhar é a minha condição...

Com perspectiva e convicto

Podo meu jardim

Cultivo as flores belas

E não alimento o medo e nem a derrota

Por mim esses dois irão morrer de fome...