Poema diversos, incluindo Rosa e Trigo de Dom Belchior Joaquim da Silva Neto e o Filme: Gabriel Polegate

1. Um poema meu aos que cantam e tocam o sino em forma de Hino.

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Cada manhã, o sol se avizinha ao longe;

sempre pronto para se achegar aos homens...

Não muito porque pode secar e matar...

Não tão longe, para o frio não dominar a Terra.

Mas, desperta, sim, os pássaros...

E junto às aves do Céu,

Deus, como sol da Vida,

desperta a se de Deus nos homens e mulheres,

de boa vontade.

Na verdade, na esperança, no amor puro e miraculoso,

faz ressoar os ecos de um novo dia,

no canto que tu cantas, ó Coral, ó vozes de coral, ó sinos...

Em cada laudes, não tardes,

revela o teu encanto, canto

a cada canto, sob as partituras,

sobre as alturas,

vivencias um jeito de ser um anjo sem asas,

cada com os anjos enaltecer o Senhor

do Universo.

E ao nascer e ocultar-se o sol,

o horizonte sorri com raios rufinos, quais sinos, hinos

brilhos ruivos, mesmo que os cabelos

sejam como ao cair da neve,

mas o interior vivo e vivaz,

cultivas um som de evocar

com o violão e sua voz

os novos momentos da alegria

de viver,

de amar,

de cantar,

de ser uma pequena

andorinha, ruiva,

(ruiva, porque "para Deus nada é impossível")

na casa e nos átrios do Templo ou nas Igrejas

do Senhor, que lhe concedeu a sábia

decisão de cantar, cantar, cantar...

eternamente à Imaculada, a Deus, a Jesus,

tua e nossa luz, ainda que venha em forma de Cruz...

06/08/2014 - Reeditado em 07/08/2014 - Código do texto: T4911462

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2. PRAZER CONHECER VOCÊ - cada dia e cada pessoa são únicos e irrepetíveis.

Boa noite!

Paz e bem!

Ao declinar o dia,

suspira a criatura:

a vida não é tirada,

mas transformada...

A beleza em si

mora no âmago

de quem vê além

e encontra o sentido

no coração, cuja chave

só a criatura pode

ousar abrir...

Obrigado pela suas palavra

de sabedoria

qual luz ao meio dia.

07/02/2013 - Código do texto: T4128936

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3. São Pedro: das trilhas dos tropeiros à estância turística

14/07/2012. Veja o Painel de Antônia Aparecida Pallú, de 1981, São Pedro, SP.

“À criança, desta terra, Minha Terra.”

De muito, o rigor da paisagem encanta

a pupila inquieta dos que visitam a serra;

São momentos de vital alegria,

Porque sua memória ainda cintila

nestes ares estacionais e acalenta

um amor nativo de quem aqui vive,

aqui nasceu, cresceu, criou família.

Acolhe, com respeito e amor, os forasteiros

de outras invernadas que vêm tentar

novas empreitadas; construir e editar suas vidas.

Na viagem do túnel do tempo,

percorramos as páginas da História de São Pedro

Em 1725, ninguém imaginava que das trilhas

dos tropeiros o antigo povoado

surgiria entre passagens, dentre elas,

a do Picadão, uma pousada dos tempos

de Pedroso de Barros, que perfazia

o duplo sentido das minas de Cuiabá a São Paulo.

O provável povoamento dista de 1841,

a primeira capela evoca o ano de 1842,

com os esforços de Joaquim Teixeira de Barros,

que fundou a vila com seus dois irmãos,

José e Luís Teixeira de Barros,

vindos dos lados de Itu, interior paulista.

Eles chegaram à Vila Nova da Constituição,

hoje Piracicaba; adquiriram as Sesmaria

do Pinheiro; organizaram o primevo povoado;

além de índio, ouro, gado, enraizaram colonos

em fazendas de cana-de-açúcar e café.

Esses são os símbolos do brasão

que tremulam hoje nas vivas cores

da Bandeira Municipal da nossa cidade.

Entre 1890-1995, a imigração italiana veio

fortalecer a economia e as quermesses;

e, aos santos padroeiros, cantavam hinos e preces.

Em 1860, a localidade torna-se distrito;

a freguesia em 1860;

a vila em 1879;

o município em 1881,

a comarca em 1892.

Com a área total de 611 km2,

a população é quase 32 mil habitantes.

O relevo ricamente variegado

entre declives em lindos planaltos

e serras alinhadas em planícies;

há rochas e sedimentos paleozóicos,

com areia quartzosa,

solos hidromórficos entre vertentes e suas cachoeiras.

A vegetação diversa entre floresta latifoliada,

a campos e cerrados e trechos erosivos.

Sua hidrografia se amplia em rios

como Piracicaba, Capivari e Jundiaí

no Vale do Médio Tietê, com a área de 15.200 km

em lindo vale e serras basálticas.

O clima tropical, seco-frio, em abril a setembro,

oscila entre 16º e 19º C;

quente-úmida em outubro a março,

entre 22º e 27º C;

as médias anuais são acima de 22º C.

A cidade destaca-se no centro-leste de São Paulo,

distando-se da capital 180 km,

pertence à região administrativa de Campinas.

Limita-se, ao norte, com Itirapina e Brotas;

ao Leste, com Charqueada;

ao Oeste, com Santa Maria da Serra e Torrinha e,

ao Sul, com Piracicaba.

Em seu interior sudeste,

está inserido Águas de São Pedro.

No alto da Serra de São Pedro,

O conjunto do Itaqueri,

há rica diversidade ecológica

e o ponto de observação inesgotável;

com linda visão diurna e noturna,

momento esplendoroso e convidativo.

O Mirante do Cristo, esse ponto do turismo,

além de ter saída pela Serra,

descida até ao Museu Gustavo Teixeira,

tem para lá o Convento dos Capuchinhos,

um portal em direção às chácaras,

a Brotas, Torrinha, Jaú e Bauru.

Nos anais da história,

Há outras conquista da cidade:

a primeira rede de água em 1907; o hospital em 1908;

a iluminação pública em 1918; o aeroporto em 1936;

entre 1940 e 1980, a cidade dos bordados

deixou marcas na memória coletiva;

Estação de tratamento de água em 1942;

educação local em 1873, a oficial educação em 1890.

O grupo escolar é de 1913 e o ginásio é de 1948.

A expansão da cidade se deu na década de 1960.

No século XX, em 1972, São Pedro

foi declarada Estância turística,

Por ter uma exuberante paisagem,

as águas minerais, as grutas, o espaço de lazer,

os esportes entre as trilhas e as cachoeiras.

Do alto da serra, há tirolesa, o convento, o mirante,

além de lindos balões e asa-delta

singrando aos ares, brincando às alturas;

no mirante, existe um restaurante acolhedor.

Mire as Igrejas e as praças da nossa cidade:

A Igreja de São Pedro teve seus altares antigos

e os afrescos italianos do século XIX,

suas fotos e os belos altares

e os retábulos estão disponíveis

no Museu de São Pedro,

no prédio do Antigo Grupo Escolar.

Há ainda a Igreja de Santa Cruz,

construída em 1935; com painéis e pinturas,

em processo de restauração;

e a Igreja de São Benedito e sua praça

e outro primor e glamour.

Nas famílias, em álbuns e em outros arquivos,

Há registro da antiga Estrada de Ferro

de Cia Sorocabana, em 1893,

que escoava o café para o Porto de Santos.

O Museu e a Biblioteca revitalizada

se destacam no entorno da antiga praça,

entre as figueiras antigas e as palmeiras imperiais.

A praça com o busto do Gustavo Teixeira

e o Coreto são outras atrações magistrais.

As pessoas podem encher galões

com água pura nas minas naturais,

uma delas fica no Parque Municipal Maria Angélica.

As festas de São Pedro reúnem

gente do entorno há séculos,

valorizando a cultura local.

O anual certame de poemas,

declina maviosamente

o nome Gustavo Teixeira;

a comissão e os livros enaltecem

a figura singela do poeta e sua memória

que sempre exsurgem e amanhecem.

Visite a cidade, o museu, as suas praças,

as lojas e a Veríssimo; admire os bordados;

as feiras e o Parque Angélica;

não se esqueça da Serra e contemple a cidade

lá das alturas; medite sua imagem e história.

FONTE: O Painel de Antônia Aparecida Pallú, de 1981, com a inscrição poética: “À criança, desta terra, Minha Terra.”, com que começo esse poema. O painel está no Terminal Rodoviário de São Pedro; alguns dados foram coletados pelo autor em 01/07/2012, às 7:10.

03/02/2013 - Código do texto: T4120494

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4. HISTÓRIA DE UM AMOR: a lenda no Tibete

Nas montanhas do Tibete,

dois amigos se encontraram;

Um era camponês e outro monge.

Antes da morte do camponês,

o monge o visitou em sua aldeia,

Distante do monastério a uns 15 km.

O camponês havia perdido os pais

e só tinha uma irmã nova,

Que era apaixonada pelo monge.

Ambos não sabiam;

e ela mantenha seu coração

Em segredo e prece: em ninguém confiara...

O camponês, vendo sua hora chegar,

E, ao monge, quis entregar sua irmã

Para que a mesma se dedicasse

à limpeza do templo tibetano.

Dias se passaram,

a irmã foi aceita à comunidade das monjas.

O monge já estava velho, anos depois.

E ela não era mais novinha:

tinha seus 40 anos;

o monge era o dobro da idade dela

e ambos se encontram no dia das oferendas e preces.

Ambos riram juntos,

Oravam juntos, choravam juntos,

Pensaram que era só isso.

Mas, a inveja dos olhares

curiosos impôs limites;

O Dalai-Lama os chamou,

e eles obedeceram,

Porque, durante a vida inteira,

Eles estavam naquele lugar.

Ficaram reclusos:

O monge sem poder ir ao templo

Por um longo tempo;

a monja foi indicada ao casal

de sitiantes próximos das escarpas

do monastério para plantar e colher

morangos durante dois anos.

Ambos sofreram muito:

Pareceu-lhes um deserto da Mongólia

E não sabiam por que a língua

Poderia envenenar até o monastério.

Houve uma epidemia,

O monastério se esvaziou;

O Dalai os recrutou para cuidar

Cuidar dos doentes.

Diante de tantos doentes,

Eles se viram e se apaixonaram:

Dedicavam-se à curar a dor

E, graças à dor dos outros,

Conseguiram minorar a dor

De seus corações...

A lenda disse que, certo dia,

Também doentes, foram encontrados

Diante de Buda com as mãos dadas,

Estavam mortos: porém, sorriam.

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5. A ROSA E O TRIGO

Dom Belchior Joaquim da Silva Neto,

Bispo falecido de Luz.

Vibrava, alegre, o sino do mosteiro,

Como só vibra nas manhãs formosas.

De minha ceia, à frente, num canteiro,

Eu assistia ao desfolhara das rosas.

Vi a ramagem palpitar ligeira,

Ao doce vento carinhoso e amigo,

E contemplava embaixo da roseira

Humilde espiga do mais louro trigo.

A linda rosa, sacudindo as ramas,

Toda orgulhosa, punha-se a dizer

- “Pobre galhinho, como tu te chamas?

Que triste sorte tem o teu viver?!”

Todo o jardim, a rebrilhar de orvalho,

Voltou-se à rosa pra escutar também.

- Sou um pobre trigo, lhe murmura a galho,

Mas, não invejo a sorte de ninguém!

- Que presunçoso! Grita-lhe a rainha

És um raminho rastejante, imundo!

Levanta as vistas à beleza minha,

Vê como atraio o olhar de todo mundo!

- És bela, eu sei... Por que zombar, contudo,

De minha sorte de viver assim?

Ó linda rosa, se eu contasse tudo...

Tu é que estavas a invejar de mim!

-Pequeno galho, lhe responde a rosa

Falas tão firme, decidido e sério,

Não te desprezo. Pões-me curiosa...

Quem sabe em ti se oculta algum mistério?!

Quem sabe, ó trigo, alguma incerta fada

Vai te mudar em Rei de amor e glória!

E a espigazinha numa voz velada:

- Ó bela rosa, escuta a minha história.

“Disseste bem: num mísero raminho,

Sou feia e pobre, rastejante e... só!

Mas, brevemente, posta num moinho,

Serei de todo convertida em pó!

Por que zombar de minha desventura?!

Ó linda rosa, ver-me-ás, um dia,

Mudada em pó, depois em Hóstia Pura,

Trazendo o Deus da Santa Eucaristia!

Vês, bela flor, eu vou me transformar

Num Rei formoso de um poder sem fim!

Outro viver em mim terá lugar...

É o próprio Deus que viverá em mim!”

Quando caiu a tarde no Mosteiro

E a natureza se mostrou radiosa,

Estava lindo o trigo do cativeiro,

Todo afogado em pétalas de rosa!

FONTE: MILAGRE, Sebastião Bemfica e VALE, Gentil Ursino. Mar, todas as águas te procuram. Divinópolis, MG: ADL, 1962. P. 18 e 19.

18/10/2012 - Código do texto: T3939970

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6. Filmes, poema em quadra

Gabriel Teixeira Polegate (*03/05/98)

Nesta poesia

Falarei sobre um tema profundo

Podemos compará-lo

A oitava maravilha do mundo.

O mundo já inventou

Criou, estudou, filmou, projetou

Mas não há nada igual

Do que um filme que estourou.

Esta maravilha

É muito especial

Pois ganha até

Do Jornal Nacional.

Temos vários gêneros

Os românticos, para os amantes

Os de terror, que são aterrorizantes

E os de ação que atacam o coração.

Também têm os de humor

Paródia, risos, alegria

Alguns desses até dão

Uma tremenda euforia.

Alguns desses filmes,

São muito especiais

Porque quando você os assiste

Caem lágrimas angelicais.

Existem aqueles que viajam muito

Final do arco Iris, unicórnio, utopia

Final dos tempos

O ultimo dia.

Ver filmes é bem bacana

Hoje em dia tem até em HD

Por isso alugue um

Corre para casa pôr no seu DVD.

Nos filmes existem vilões,

Bruxas, fadas e princesas

Porém, isso é na Inglaterra

Para os lados da realeza.

Mas para que falar tudo isso

Desculpe-me de te atormentar

Então me de licença

Que o filme já vai começar.

Gabriel Teixeira Polegate (*03/05/98)

Enviado por J B Pereira em 06/03/2014

Código do texto: T4718209

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J B Pereira e http://158.69.2.188/poesias/4718209 e http://www.recantodasletras.com.br/poesiasevangelicas/3939970
Enviado por J B Pereira em 28/07/2017
Código do texto: T6067461
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