Gente

A noite se fez

No silêncio aparente

Recolho-me.

Em meus porões

Há sombras de mim mesma,

Desejos tão velados

Egoísmo não revelado

Há muitas vozes internas

Contraditórias

Falam de histórias antigas, impróprias

Adorneço e experimento

Realidades virtuais

Fabricadas nos recônditos

Da minha luminosa mente

Desperto e me reconheço gente.

Cláudia Machado

27/7/17

Cláudia Machado
Enviado por Cláudia Machado em 27/07/2017
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