FLOR DE MULUNGÚ
Em minhas veias não corre sangue,
Corre água de ribeirão,
Corre a saliva de minha amada,
Cujo a ausência, mata-me de solidão...
Por ela correria mil perigos,
Cavalgaria a Caatinga, nu,
E viveria a vida errante dos bandoleiros!
Cuspiria na Lei que jurei honrar, tudo pelo sexo teu...
Minha bela flor de Mulungú,
Que de mel... Deus fez a tua boca,
Sacia oh meu amor, mais uma vez o meu desejo!
E deixa eu morrer, nos beijos teus...