Vigília
Um alabastro a guiar-me sem planos
Específicos, oferecendo jasmim com o sabor
Onírico do gênio meio mulher orquídea
Errando tudo e irresponsável expor-se.
Afável bem-estar sob fileira de brancura
Majestosa. Naus desgraçadas tocando o
Verde-musgo; logo vapores da nobre chuva
Apaixonam-se mesmo em terras furadas e chatas.
Mas cai a cortina negra lá fora; lustrosa verdade
De ser o amor da condessa decepada por tílias
Trazidas pelo rio, onde meus pés refrescam
A tarde ensolarada – um druida como amante!
Tanto tempo cansado procurando a alma que
Perpassa em torres hibernais; tempo escuro
Dos xamãs na noite das minhas inspirações
Seculares; profundamente me perdi no silêncio de afã.
Esse deleite que assalta sem coerência;
Gota de sangue ou uma seda delirante -
Estou mudando, evoluindo trocando de pele.
Apenas quis a vigília dos santos excomungados.