Vigília

Um alabastro a guiar-me sem planos

Específicos, oferecendo jasmim com o sabor

Onírico do gênio meio mulher orquídea

Errando tudo e irresponsável expor-se.

Afável bem-estar sob fileira de brancura

Majestosa. Naus desgraçadas tocando o

Verde-musgo; logo vapores da nobre chuva

Apaixonam-se mesmo em terras furadas e chatas.

Mas cai a cortina negra lá fora; lustrosa verdade

De ser o amor da condessa decepada por tílias

Trazidas pelo rio, onde meus pés refrescam

A tarde ensolarada – um druida como amante!

Tanto tempo cansado procurando a alma que

Perpassa em torres hibernais; tempo escuro

Dos xamãs na noite das minhas inspirações

Seculares; profundamente me perdi no silêncio de afã.

Esse deleite que assalta sem coerência;

Gota de sangue ou uma seda delirante -

Estou mudando, evoluindo trocando de pele.

Apenas quis a vigília dos santos excomungados.

André SS
Enviado por André SS em 27/07/2017
Código do texto: T6066583
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