SANGRENTA ROSA
SANGRENTA ROSA
Meu leito a volúvel boca
Em em soluço bruma que esconde
A rosa ingênua se afina
O amor em êxtase do meu suspiro
Versos obscenos brada na forma que germina.
A noite infinita consoantes de apoio
Alegrias impuras no filtro erótico
Adormece o balanço no delírio dos braços
Geme lírica amante.
Rosa onde junto ao tronco
Das fontes ardentes ternuras
Afagos longo um véu de noivado
Encanto do encanto nas carícias lentas
Um ventre de alvura desfalecido em perfume.
11:05, 01-03-2027, Jey Lima Valadares
SERVIDO?
Aiiii...
Olha...
Agora esquece...
Não!
Agora aquece...
Pergunto quando e onde
A loucura que foi deixar-te ficar
Desencaixando o seu corpo do meu
A loucura que foi deixar-te aurificar.
Escondia-me no tecido da saia
Invadindo os meus olhos que encheu
As minhas mãos abraçaram com vontade
Gritou... E a sua boca acolheu.
Queres te vir na minha boca
Eu mordo devagar... Eu e a minha língua
Dizer- te ao ouvido um segredo...
É preciso adoçar
Queres agarrar?
16:01, jey, 26-07-2017