Parábolas do Reino e outros gêneros: lúdico, laudatório e prosa poética?
Richard Clayderman - Exodus
https://www.youtube.com/watch?v=XQm3gqzbG9o&list=RDc2o33sUhPVk&index=27
1. POEMA - O RETORNO DO PARAÍSO E O ENCONTRO COM O CRISTO CÓSMICO E O PAI DAS LUZES NO ALÉM JUÍZO FINAL
Feche os olhos, veja o que você provoca nos outros com sua imagem e voz: muito mais se estiver conectado com o Amor - o Bem e a Paz que vem do Alto, tudo que é nobre, puro, santo, misericórdia, alegre, sincero, perdão... vem de Jesus.
A religião de Jesus é a sua lei perfeita que elevou à Deus pela cruz por amor e, no amor, ressuscitou: vem do Amor e do coração, que engloba todos no Todo de Deus - cada cultura o chama a sua maneira. Com a Revelação judaico-cristã, o SER é Deus, é Jesus para nós - Luz dos povos. Javé e seu tetragrama - silenciado por respeito. Nós, católicos,
O sol amanhece timidamente
porém, insistente
e conquista o horizonte
e as pupilas humanas e dos seres animais
O novo dia inaugura
e o calor se faz talvez sentir
conforme a estação,
melhor a brisa matutina
fazem blusas revestirem o tórax
enquanto no rochedo do Everest
a neve reviste com o ônix
enquanto a avalanche brinca
e talvez caia em efeito cascata.
Não são vozes e ruídos
o universo louva silenciosamente
o criador, o artífice, o Pai das Luzes
e o Filho vencera a tanto, tudo das cruzes
e qual Sol brilha do abismo e da geleiras
eternas - asseverando amar ressuscitando
todas as almas e gerações ante sua voz
e os rios e mares encontram em cada foz
para o cosmo altercar-se em uníssono
sem desprezar as culturas em pluríssono
fragor de tempestade e de serenidade
assim é a história e sua paradoxidade
Mas nada resiste ao sorrir e ao perdão
que emanam do Senhor dos senhores
que não se confunde com os destratores
e injunções das conjecturas dos tempos e eras
Zeus ficará pequeno e tímido ante a bondade
do Deus de Jacó, de Jesus, de todos nós
E sua Mãe - com o manto azul desatará outros nós.
Joelho e mãos em humilde festa reconhecerão
ao Príncipe da Paz e do bem quando arados e foices
se transformarem na profecia forte em instrumentos
de alegria e alimentação vindos dos arados e
armazenados solidariamente em tendas, cidades e povos
e o equilíbrio e a graça aproximaram nações
Nossos critérios seriam mínimos e inoperantes
se por uma força retrospectiva nos descobríssemos
quem somos e de onde viemos e para onde iríamos
da velhice à infância,
da infância à gestação de nossas mães,
das mães à noite ou dos dias dos antepassados
dos antepassados à queda e expulsão do Paradiso,
Do Paraíso ao anjo do Senhor
qual brilha sutil a nos confidenciar
os sonhos de Javé e o futuro sorriso
de farfalhar de asas e almas belas em voo eterno
Deus enviando a Mulher para dar a Luz a todos nós
na gestação divinal na revolução dos mares e ares
os céus cantam, pois, a grandeza da palavra que conversava
com Deus e conosco - Jesus em nós e nós uns com os outros
sideralmente considerados no mistério da Trindade
e A palavra se fez Carne e habitaria entre todos,;
mas coisas más - que ainda não cogitamos o porquê
o mistério do mal entrou na Gaia e inquietou toda carne
e Jesus nasceu de Mulher que pisa na cabeça da serpe
e " 'feliz' culpa original nos trouxe o filho de Deus
que é e se tornou o nosso Salvador"
Nosso irmão é Deus, fez-se igual a nós, exceto no pecado.
Ele quer ser nosso amigo e íntimo parceiro de caminhada.
Porta do Além, Rocha Viva, Pão da Alma e do Corpo, transfigurado
em Cristo e por Cristo em uma perpétua Festa do Corpus Christi.
Deus será tudo em todos, desde o amanhecer e o eternal dia da libertação
após o juízo final - nada de ressentimentos e lamentos
choros e prejuízos e vinganças, só amor e liberdade
em amar quem amar aprendem na esférica nave mãe Terra
e do pó da terra se ergueu novamente em carne energizada
qual força libertal e atômica celestial visão sem fim e saudade.
Memória, inteligência e identidade
ficaram juntas na marca dos batizados e eleitos à koinonia
e o dinâmico luzidio infinito esparzirá entre iguais e diferentes
sem medo de amar e viver o amor, essência de Deus mesmos
entre os que acreditaram sem ter visto, agora arrebatado
além dos véus dos sentidos limitados, o trigo agora é redimensionado
A flor exaurida é exaltada - a alma exangue colhe o bálsamo perfeito
e a gratidão ecoa nova canção e os coros angelicais demostram maestria
solidária em que os patamares do corpo místico de Cristo
se congregam e se unem sempiternamente
a militante se alegra à igreja triunfante
que acolhe resoluta a Igreja padecente
recentemente vivificada ao louro da vitória da ressurreição
E a Eucaristia se realiza definitivamente na verdade libertação
somos filhos e filhas com mesma chances de comunhão e fraternal
sensação e verdade na Cáritas de um Deus que qual Pai-Mãe abraça
a família-humanidade - todas as etnias saudavelmente tutti fratelli
elevam-se ao sol e às estrelas qual olimpo de miríades novas e antigas
desde a criação e a nova criação se plenificam no cântico rumo ao Amor.
Só de Amor viveremos e sentiremos... Passaram-se o antigo tempo da Gaia... Inaugura-se o novo templo no Templo do Amém, O Alfa e O Ômega. Aleluia. Amém!
Jesus te ama muito, muito, muito.
Sorria, você está sendo amado!
Clique em: Nirvana - El Bosco
Enviado em 31 de mai de 2008
Et erunt signa in Sole, et Luna et stellis
et pressura gentium prae confusione sonitus maris.
https://www.youtube.com/watch?v=c2o33sUhPVk
Imagine momentos bons vividos ou a viver:
com os que amam e a sua alma-gêmea
(sua amada) - os seus e os seus alunos e professores.
O mar, o oceano,
NIRVANA (El Bosco) - Meninas Cantoras de Petrópolis (The Petropolis Girls' Choir - Brazil)
https://www.youtube.com/watch?v=ojHUu8SGzKY&list=RDc2o33sUhPVk&index=5
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Enigma - Return To Innocence
https://www.youtube.com/watch?v=Rk_sAHh9s08&list=RDc2o33sUhPVk&index=3
22/05/2016 - Código do texto: T5643815
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2. CERTO DIA: a história de um cão e um menino na chuva...
Era tarde, quase anoitecia,
Pingava forte na rua,
As poças se avolumavam ao meu redor...
Havia galochas e capas de chuva coloridas nas mochilas.
Brincavam crianças nas poças de chuva.
E os vidros dos carros se fechavam e, dentro, nada se via,
Porque os vidros se embaciavam.
A cena de fora se tornou impressionista
Como nas pinturas de Monet.
Rápida caia a chuva agora.
E os coqueiros à frente
Se dobravam à força do vento
E meu coração queria chegar a casa.
E, no cruzamento, por fim,
Vimos um menino e seu cão todo molhado...
Parceiros das ruas
Nos movimentos de gentes,
Eles pareciam invisíveis –
Só do carro eu sentia e via tudo...
Eles estavam abandonados e eu, não.
O sinal abriu e fui!
Meu coração ficou lá trás.
Dias depois, a Igreja os recebeu como filhos.
Não despreze o seu cão e seu filho...
20/10/2013 - Código do texto: T4534088
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3. RAIOS X DO MILAGRE e ABSURDO
Quem lê Sebastião Milagre?
Eu gosto tanto de sua poesia.
É verso engajado – critica sutil à ditadura.
Maduro sofre perdas e crises.
Teve olhar atento à cultura local.
Nome da agenda cotidiana.
Declamava, compunha e defendia nossa gente.
Sofreu, amou e morreu como tanto quis.
Sem Lilia, ele se sentia infeliz.
Tantas poesias lindas
Para dar sentido às labirínticas
Vivencias sociais.
Critico da cultura
Foi fundo em seu mundo.
Nada será igual
Depois de sua partida.
Agora vive do outro lado da vida,
No casamento espiritual.
Amar e refletir foram suas metas
Cujas premissas ficaram retintas
De versos e músicas, preces literárias.
Como é caro para nós
O preço do progresso;
A ética e fé não ficaram em escanteio
Pois vez da poesia seu imortal celeiro.
Deus fez Divinópolis;
E Divinópolis ama Milagre.
4. ABSURDO
O absurdo das desigualdades
Gritantes
Tem como contrário aparente
O enriquecimento do oligopólio
Surdo,
Que ofende o silenciamento de vozes da multidão empobrecida.
Em janeiro, o cidadão comum
Paga muitos impostos
Enquanto vereadores
Todo ano
Aumentam a bel-prazer
Sua remuneração.
Que vergonha!
Vergonhosa democracia.
E ninguém faz nada
O povo aceita submisso e omisso.
E a máquina viciosa
Continua fabricando
A desigualdade escandalosa do sistema,
Que justifica esse ato.
Pobre continua pobre para rico ficar mais rico.
Precisamos de uma revolução,
Em plena crise mundial,
A economia deveria ser inclusiva.
Não vale mais plantar pobres,
Para ricos ficar dominando tudo.
Até quando?
13/02/2012 - Código do texto: T3496310
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5. Sou parecido com eles: J B Pereira
Também eu sou parecido com eles;
para uns, incomum;
para outros, mais um.
Contudo, procuro na diferença,
vencer minha angústia e a indiferença.
E essa voz interior a fluir
sutil e repentinamente -"uff";
E essas vozes a ouvir do refluir
forte - meus alunos, amigos e os outros
em mim - meu eu com outros e meu eu-outro;
E esse som do mundo a ecoar
como teares de cidades em noites intensas
em intermitentes e sucessivas onomatopeias mecânicas
no entorno de meu ouvido e meu coração sonâmbulo.
Não estou só, mas sinto de cor tudo isso;
mais isso, mais aquilo, em velhos instantes,
em novidades de estrelas cadentes,
e lua, e sol e chuva, e máquinas, e teares, é a vida.
A vida amanhece, anoitece, o sol se depõe e põe,
e outros dias se predispõem a inaugurar outros sentidos
em coloridos de esperança e inquietudes
e eu permito viver, sentir e seguir meu caminho,
até quando puder.
10/02/2012 - Código do texto: T3490310
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6. PAULO - o chamado de educar em pleno século XIX
Seu jeito discreto,
olhar ponderativo,
fala ritmada e suave,
sincero e a todos logo cativa,
é capaz de ouvir,
é gente de São Pedro.
Sua história nos faz pensar:
no garoto que foi criado lá,
sabe amar a vida.
Tem dois lindos diamantes e uma linda musa-flor:
os dois filhinhos e sua esposa, seus parceiros
da jornada rumo ao infinito.
Homem de negócios e
Promove o bem, eventos...
E sua presença veio nos cativar: cabelo bem cortado,
elegante no vestir, simpático no falar e sorrir,
sempre discreto...
agir firme sem impulso...
sempre sabe como agir, aguarda um pouco se alguém
o interrompe, espera pacientemente...
E sabe dar o recado!
e a prudência é sempre sua segunda amiga na busca
da sabedoria e na certeza de que o amanha,
esse sonho, esse projeto irá amadurecer,
a certeza de algum minuto
à frente vai brindá-lo com nova chance...
Inteligente, meigo a liderar as emoções...
Agora, ele novamente vai à sua campina,
lá do lado da Serra de São Pedro, entre Brotas, Charqueada, um bom cantão.
Para um são-pedrense sabe a hora de avançar, de aguardar o momento certo...
E vocês sabem que ele e sua vida assim
só pode rimar com a matemática sim!
Faz cálculo, mas não é calculista e nem mesquinho,
é ético.
Será que posso descreve mais, não, não é preciso,
ele por si só onde for é capaz de se apresentar, de ser o que quer ser, de ser feliz, de erguer seu projeto por um triz,
porque é gente boa e tem bom coração... tem ainda
uma estrada, uma família a criar,
para lá e cá, entre São Pedro e Piracicaba, e outros lugares,
onde Deus sabe levar os seus filhos queridos,
onde Deus pode germinar a semente no campo e o alimento
para o pássaro - porque "o que é do homem
o bicho não come!"
30/01/2016 - Código do texto: T5528192
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7. NÃO HÁ RELÓGIO SEM O RELOJOEIRO...
Creio
quando uma parte ainda não quer
em mim...
Creio
não obstante tanto mal e maldade
ainda há motivo de amar
e fazer uma boa ação
e busca um lugar
ao sol
sem pisar nos outros
sem frisar as trevas
mesmo que haja uma mácula
em todo humano ato...
Não sou santo
nem vivo da corrupção
sou condição de contingência
sou frágil que nem um presente
caixa de surpresa
escrito mantenha para cima
cuidado frágil
Ser mortal, antenado no social
que contempla à noite
as estrelas, poeiras cósmicas e espaço sideral...
evasão de sensações, estéticas interior
maquilagem à paisana
sentido aguçado
na corriqueira exibição dos mortais...
à busca de sentido da vida
na trepidação escatológica
sem ser apocalíptico
acredito que a solução está
ao lado...
Pois não concebo o relógio interior
sem o relojoeiro mediador e criador
de um eu profundo
cujo fundo do fundo
é o meu Senhor...
Kyrie Eleison... (CANTO GREGORIANO)
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8. Agora vivo e viso à alegria
Meu interlocutor e parceiro da vida
Paz e esperança
vindo como uma lembrança
os anos passam
e eu me canso de quase tudo...
salva-me, sim os amigos e o meu lar
deles não consigo escapar
e o circo da criança
tem coisa boa
e a lista de demandas
embotam outras tantas
e agora vivo e viso à alegria
e busco-a em cada esquina
e no céu a estrela guia
brilha, chispando-se
no infinito no meu coração.
07/11/2012 - Reeditado em 07/11/2012 - Código do texto: T3973660
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9. C - um olhar do narrador pós-moderno
C - Pelo corredor de um supermercado
O sigilo do um nome
sabe quem lê e sente.
Poderia ser a passarela qual aquarela;
é o corredor de supermercado.
Do caixa à reposição,
é alguém silente e organizado.
Teu olhar atento,
Tuas mãos cujos movimentos em série
embelezam as gôndolas
de produtos de limpeza
com certeza
serão vendidos em pouco tempo...
Tu investes teu tempo
no trabalho
à tarde
enquanto os outros caminham
curiosos
sem perceber-te,
apenas se precisar de teu serviço
e informação...
Não se sentes chateado talvez
Fazes o que tu deves
Sentas-te e a vida continua aí e ali
Sobes a escada
como a escalada
da tua vida
como alguém do interior deste Estado.
Teríeis outros
motivos e lugares
serviços e dedicação
por enquanto,
sabes e fazes o que a vida te demanda
em cada dia...
E o sorriso de repente
aparece
para atender um cliente
por acaso
entre tantos
que te pede informação.
E o mundo sorri
lá onde tu sorriste
o teu mundo pequeno e constante
do momento da reposição
entre produtos e coisas
o suficiente sorriso
a cada posto
e do teu rosto
moreno
para (sobre)viveres
és tu o caixa e o repositor
do supermercado.
18/03/2012 - Código do texto: T3561794
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10. CERTO DIA: a história de um cão e um menino na chuva...
Era tarde, quase anoitecia,
Pingava forte na rua,
As poças se avolumavam ao meu redor...
Havia galochas e capas de chuva coloridas nas mochilas.
Brincavam crianças nas poças de chuva.
E os vidros dos carros se fechavam e, dentro, nada se via,
Porque os vidros se embaciavam.
A cena de fora se tornou impressionista
Como nas pinturas de Monet.
Rápida caia a chuva agora.
E os coqueiros à frente
Se dobravam à força do vento
E meu coração queria chegar a casa.
E, no cruzamento, por fim,
Vimos um menino e seu cão todo molhado...
Parceiros das ruas
Nos movimentos de gentes,
Eles pareciam invisíveis –
Só do carro eu sentia e via tudo...
Eles estavam abandonados e eu, não.
O sinal abriu e fui!
Meu coração ficou lá trás.
Dias depois, a Igreja os recebeu como filhos.
Não despreze o seu cão e seu filho...
20/10/2013 - Código do texto: T4534088
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11. LUZ PRATEADA EM PIRACICABA
Prateada, sol da noite, lua fascínio da natureza exaltada;
Por ti, elevo hinos e odes em clamores,
nesse dia de banhos de mar de luares, entre amores e solidão,
junto ao salmo meu coração e ao Criador,
meu obséquio nesse instante,
em que de repente tudo é magia e pernoite
de um santuário verão e cor e tons e ruídos -
lá em cima apenas o disco luminoso de utopia e doxologia
a vida se torna uma astronomia
de infinito sentidos e humores...
E o sol além, você, minha lua, aqui comigo, aquém...
"Noite de Super Lua. Há quase 70 anos que não víamos a lua assim..."
"Nasceu às 17:50 e é a maior Super Lua desde 1948. Não haverá outra assim até 2034. Mas o que é este fenómeno que nos põe a olhar para o céu?"
http://www.dn.pt/sociedade/interior/hoje-e-noite-de-superluaha-quase-70-anos-que-nao-vemosa-lua-assim-5496677.html
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12. O ENTARDECER, O LUZIR DE ESTRELAS MIL... contemplo o Universo e meu coração...
Homenagem à Madre Cecília do Coração de Maria, de Piracicaba, SP.
Pelos prados e campinas (Salmo 23)
https://www.youtube.com/watch?v=DaI-IFva_ls
Quando do entardecer oiço a melodia que encanta aos olhos meus/ sinto a presença do amor e da paz/
sei de um mundo trágico e hipócrita/
contudo, não nego a existência de um ser Maior de pura essência/
que nos deu nobre dignidade e essência/
Mirro ao sol e vejo algumas estrelas a começar a cintilar/
filosofo a verdade transitório das coisas do mundo/
da frágil vida na Terra. De repente, ao meu lado, seja um filho, seja um animalzinho/
talvez seja meu amor companheiro/
seja do lado a flor e os sapos a coaxar/
o universo agora se faz inquietar
e meu coração balouça nas ondas da vida febril
e ora morna ora tempestuoso das águas profundas do mar/
do inconsciente/
do pôr-do-sol: vejo a imagem invisível do Ser Criador
e o reflexo dos entes Criados misteriosamente...
RECÍPROCA VERDADEIRA. SOL BRILHA EM UMA EM ALMA /
QUAL ESPELHO SUAVE NA VIDA/
REMETE A BUSCA E A SAÍDA/
A VONTADE DE SER LIVRE
COMO ESPAÇO AZUL
E UMA FLOR ABERTA COLORIDA/
UM PRESENTE QUE SE DEIXA SUAVIZAR
A DOR DA EXISTÊNCIA.
https://br.pinterest.com/explore/morte-937570194931
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Todo artista é como "antenas da raça"
(esta metáfora aparece na página 13 do livro ABC da Literatura, supracitado aqui.)
como radar a nos direcionar
para lugar firme entre ruínas
premonitórios e lúdicos desejos
do coração e da cultura
entre perigos e receios
Alimenta-te, pois, de motivo sagrado
veja no vitral
da biblioteca
a descer a rampa
o slogan latino:
"Ite et docete"
"Toma e come o pergaminho", diz Santo Agostinho.
"Provai e vede quão suave é o Senhor", canta o Salmista.
18/03/2012 - Código do texto: T3560948
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13. O PEREGRINO E FRAGILIDADES
Viajara em ternura com tom sideral;
Queria vida em traços: nova esperança.
Para cada um tinha um verso visceral,
Mergulhou no anverso: vencer a arrogância.
Viu-se fragilizado: saiu do funeral
De pessoas que lembrara pela sua existência;
O povo a lutar pelo sentido quimeral;
O poder a apostar em dons de prevalência.
Dias tristes, meditara entre dois abismos:
Noites a perder para ganhar o dinheiro
E, no coração, fez vários malabarismos.
Descobrira da vida seu corpo ligeiro;
Prazer e dor em ritmo de paradoxismos;
Ninguém é, pois, igual pelo mundo inteiro.
01/01/2013 - Reeditado em 23/01/2013
Código do texto: T4062402