NO CAOS DO EXISTIR
Escalas em tons cinzas,
No âmago da profundeza da alma,
Onde o silêncio fez moradia,
No vazio dos sonhos,
O silêncio fez-se guia (...)
Onde olhos tentam se redefinir,
Lá onde procuro me descobrir,
Onde cubro-me com lágrimas...
Gélidas e frias emoções, sem chamas...
Da aurora em pleno nevoeiro,
Dos sonhos em navios negreiros...
Da qual denominei-a solidão,
Dos solstícios da minha alma,
No ténue equinócio da razão,
Na busca do entender-se como tal,
Na escrita que mata-me sem piedade,
Para que na leitura, eu possa ganhar a liberdade...
Antes que os sonhos, transformam-se em maldade
Deixada para interagir com a poesia " IMO " da poetisa HLuna http://www.recantodasletras.com.br/poesias/6063260
(M&M)