Sempre a Primeira Vez...
Ainda que, hoje, o meu dia
Não mais seja saudado pelo teu olhar,
Lembro que, de amor por ti, o meu coração amanhecia...
Agora, perdida a rota do meu sonho,
Na turbulenta viagem da impossibilidade,
Pego a carona da ilusão nos poemas que componho...
Mas ainda ouço as musas com meu lirismo surdo
Aos ruídos dos desenganos,
Pois continuo sonhando o encantado absurdo:
De que, entre tuas curvas e labirintos e a maciez
Do teu corpo, a saga do meu prazer se repetirá, pois, em ti,
Toda vez era sempre a minha primeira vez...
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Antonio Maria Santiago Cabral