Sempre a Primeira Vez...

Ainda que, hoje, o meu dia

Não mais seja saudado pelo teu olhar,

Lembro que, de amor por ti, o meu coração amanhecia...

Agora, perdida a rota do meu sonho,

Na turbulenta viagem da impossibilidade,

Pego a carona da ilusão nos poemas que componho...

Mas ainda ouço as musas com meu lirismo surdo

Aos ruídos dos desenganos,

Pois continuo sonhando o encantado absurdo:

De que, entre tuas curvas e labirintos e a maciez

Do teu corpo, a saga do meu prazer se repetirá, pois, em ti,

Toda vez era sempre a minha primeira vez...

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Antonio Maria Santiago Cabral

Santiago Cabral
Enviado por Santiago Cabral em 24/07/2017
Reeditado em 14/01/2018
Código do texto: T6063553
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