A Morte da Deusa!
 
Solitária, alta e esguia Coluna jaz
Sobre a grama seca e solo árido.
Está só, não tem perfeição,
Não tem conivência
Da bela, triste e perfeita sequência
Da antiga Musa que a compunha.
 
Com seu caminho incerto,
Sem nenhum futuro, pois,
Ali parada, muito ao lado, bem ali por perto
Chora a Musa, agora, espatifada
No esquecido solo da casa vazia
Pelo tempo consumida, toda quebrada...
 
Triste destino de uma Deusa do Olimpo
Pobre Deusa, nesta hora, sem finalidade
Um dia outrora, tão perfeitamente bela
Agora, assim, tão estraçalhada,
Morta... e enfim... em cacos, despedaçada

Chora por perto a Coluna só.
Na hora de agora, sem objetivo.
Inteiramente inutil e  desamparada!
 
isabel Sprenger Ribas
Enviado por isabel Sprenger Ribas em 24/07/2017
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