TEMPO PARA VIVER!

Enquanto passa o tempo e

eu sem tempo para sorrir minhas alegrias ou

as minhas tristezas,

O meu rosto continua a contradizer a ânsia

no imenso vazio de mãos que embora acenem um rumo,

não indicam caminhos longe da solidão.

Tempo rebuscado de mundo que emudece e

fala de tudo que desnorteia minha correição de

passos na tentativa de melhor conviver com as

agruras do meu destino...que destina os olhos a sangrar

na tentativa de suprimir os entristecidos sentidos do meu coração.

Tempo que passa sem nexo ou até com tanto significado que me declino neste invólucro indefinido de me situar dentro ou fora dele.

Tanto tempo que passa, me passa e repassa o meu tempo como pretérito incongruente nesta labuta lamuriante de não perder tempo.

©Balsa Melo (Poeta da Solidão)

03.09.02

Brasília - DF

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 14/08/2007
Código do texto: T606303
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