AMORES QUE VÃO OU QUE FORAM!  


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Sempre o tempo.
Tempo para olhar o céu que cobre sinônimos de vida no entremear de dedos que apontam com um sinal de vazio... de gente que não pode estar ou que não pode ser, talvez.

Tempo que passa brincando com os meus olhos estupefatos com a luz... que brilha dilatando minhas pupilas e meus sonhos.

Tempo que marca o rosto entrelaçado à tantas carquilhas revelando uma nau apressada pela sua falta - de tempo.

Findas as horas e no recomeçar de tantas outras horas que se misturam no morrer e no limiar, vejo discorrendo sem tempo outro sonho que grita e fala-me de amores que se vão ou que se foram.

©Balsa Melo (Poeta da Solidão)
22.06.02
Brasília-DF
BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 14/08/2007
Código do texto: T606298
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