METADE!

O sol dilacera quando o seu fim se encena e nasce a noite.

Quem sabe a sua metade, a outra metade do ciclo do dia.

Estranha é a forma de ver, de entender e de conceituar conceitos.

Não existe metade,

Não existe o absoluto.

Somos inteiros.

Qualquer coisa ao se subdividir dá origem a um todo.

Os sonhos, estes talvez pudessem ser metades de vida não vivida, mas também não é.

Sonhos são sonhos, inteiros...sem metades.

Estamos e somos inteiros ou de outra forma não estamos e não somos.

Viver é a arte de saber ser inteiro, mesmo no nada que pode significar o tudo... inteiro, completo.

©Balsa Melo (Poeta da Solidão)

(26.04.02)

Brasília -DF

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 14/08/2007
Código do texto: T606296
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