Que Sou Eu?
Sou a busca incessante do poema louco que suscitaria a reflexão de um mundo idiota, sou a insignificância eternizada e esquecida na memória dos homens escravos do pragmatismo, sou o porvir dos sonhos capaz de transformar o poeta em um sonâmbulo de vigília, sou um desprezado pelo ângulo da vida besta de Drumond. Sou a estrada percorrida na colheita de lágrimas, sou um plantador de sorrisos entre as pedras mudas, sou a última estrela na espera infinita pelo sol. Me queimei?